domingo, 1 de novembro de 2015
Intervenção de Camilo Mortágua na apresentação do primeiro encontro inter-concelhio de apoiantes da candidatura de Sampaio da Nóvoa à Presidência da República
Companheiras e companheiros aqui presentes.
Como bem diz o nosso candidato,
Companheiras e companheiros deste combate, desta campanha para levar à Presidência da República, o Sampaio da Nóvoa.
Para eleger como Presidente da República, uma pessoa, que não é, nem será, apenas, mais um candidato, mais um Presidente!
Não e… não! Sampaio da Nóvoa não é a continuidade.
Sampaio da Nóvoa é a diferença, e a diferença consiste na Juventude, na alegria, na competência e na responsável honestidade que nos tem faltado, para poder viver neste País com orgulho e confiança no futuro. Sampaio da Nóvoa é diferente! Mas essa diferença, companheiras e companheiros, não é apenas de origem ideológica ou política, a diferença, em Sampaio da Nóvoa, vai muito para além disso, é a diferença da sua concepção sobre o que, e como, deve ser a existência solidária da vida dum ser humano em todas as suas dimensões. A diferença entre Sampaio da Nóvoa e as pessoas que habitualmente se candidatam, reside, fundamentalmente, entre o querer TER ou o querer SER.
Sampaio da Nóvoa, cidadão comum nascido sem privilégios sociais, sempre quis SER, lutou por SER, e nunca aceitou perverter a coerência do seu SER, para poder aumentar o seu património material.
Desde há muito tempo, que somos governados e representados por Homens tornados conhecidos pelos seus percursos no mundo dos negócios: Advogados, economistas, engenheiros, gestores e financeiros de todas as fileiras da economia, têm sido os mais frequentes ocupantes dos mais representativos cargos do Governo e da Nação... Neste País, onde ao fim e ao cabo, acabamos sempre por constatar que todas as deficiências da harmonia do nosso viver colectivo se devem aos baixos níveis de educação, eis que, contra todos os hábitos, surge um candidato internacionalmente prestigiado como especialista e homem dedicado e competente nas questões da educação pública.
Com Sampaio da Nóvoa na Presidência, anuncia-se o início do fim do ciclo promíscuo entre negócios e governação, entre interesses particulares e favores cúmplices, entre os negócios obscuros com interesses comuns ainda que realizados entre “barões” de partidos diferentes. Com Sampaio da Nóvoa na Presidência, não teremos uma presidência de pura esquerda, nem uma candidatura de esquerda pura. Mas, Com Sampaio da Nóvoa “Homem de coração e mente à esquerda” teremos um Homem capaz de defender a aplicação preferencial de princípios e políticas justas para o mundo trabalho em conformidade e em defesa dos legítimos interesses dos mais afectados pelas injustiças sociais.
Companheiras e companheiros, amigas, amigos e camaradas, Sampaio da Nóvoa é, indiscutivelmente, a grande oportunidade de começar a romper com os vícios do passado. A grande oportunidade que só alguns líderes partidários teimam em não querer ver, a oportunidade de, sem rupturas nem abandonos dos estritos conteúdos programáticos de cada organização, poder finalmente convergir, elegendo uma pessoa que, de momento é, sem dúvida, o maior denominador comum das diferentes esperanças dos que se sentem ofendidos e ameaçados na sua dignidade de cidadãos da Pátria Portuguesa.
Para mim, talvez seja esta a última oportunidade de ter mais um Presidente da República de quem me possa orgulhar. Por isso, ouso pedir-vos convictamente, e independentemente de todos os calculismos sobre os possíveis resultados, que nos empenhemos ao máximo das nossas possibilidades, neste combate de justa causa.
Camilo Mortágua Beja, 31 Outubro 2015
Intervenção de Camilo Mortágua
Na apresentação do primeiro encontro inter-concelhio de apoiantes da candidatura de Sampaio da Nóvoa à Presidência da República
quarta-feira, 29 de julho de 2015
A ESPIRAL RECESSIVA
Tão inevitável como a morte?
O
poder político, (também o pseudo-democrático) adquirido pelos donos do
capital, é usado como arma suprema contra quem vive do seu trabalho.
Os
donos do capital, para defender os seus interesses, passaram a preferir
as armas “democráticas.” Aquelas que sem prender formalmente as pessoas
por delitos de opinião, até lhes permite eleger os seus representantes,
desde que os escolhidos sejam quem eles querem e em quem confiam.
As
vias democráticas para impor os interesses do capital e sujeitar quem
trabalha às suas leis, começam a ser demasiado óbvias e perceptíveis aos
olhos das vítimas e, por isso, mais uma vez, os capitalistas pressentem
o perigo e cerram fileiras em defesa dos seus privilégios, daí a
propalada ostentação de firmeza e cega irredutibilidade na decisão de
querer arrebanhar, custe o que custar, o dinheiro que semearam nas
grandes sementeiras da especulação, feitas em “terras de reduzida
fertilidade”.
Nervosos,
perante as ténues ameaças que o futuro desenha, “reagem à capitalista”e
não resistirão à tentação de recorrer à força das armas e da repressão
generalizada, para tentar “controlar à nascença” as tempestades sociais
que as suas humilhações provocaram.
Ilusão!
Aos
Homens, Aos Países, às Comunidades Humanas, às Sociedades Nacionais ou
supra-nacionais, nada as empurra mais irracionalmente para a voracidade
incontrolável da Guerra do que a Humilhação. Pelos vistos, para lá
caminhamos de novo!
E
a partir do momento em que a Espiral Repressiva do Capitalismo sinta de
novo a necessidade de abandonar a capa sacrossanta da camuflagem
democrática, privando-nos também das liberdades formais… aí, (demasiado
tarde?) contra a violência despida de cinismos, toda a violência
revolucionária será de novo legítima, desta vês à escala da Europa, tem
der ser. Aí, disso não tenho dúvidas, o Povo português, a sua juventude,
estarão de novo dispostos a sacrificar as vidas, para chegar de novo à
Av. da LIBERDADE.
É imperioso obrigar os capitalistas (os lobos) a despirem os seus disfarces de cordeiros.
Desengane-se
quem avilta a dignidade humana. Mais segura, tranquila e feliz é a vida
duma família socialmente solidária, que a vida duma família muito rica
de património conseguido à custa da miséria alheia.
Camilo Mortágua
(Julho de 2015)
segunda-feira, 6 de julho de 2015
AS SIMPLES EVIDÊNCIAS DA TRAGÉDIA GREGA
Esclarecimento:
Entendemos por “simples evidências” as questões que pensamos
serem de compreensão razoavelmente consensual entre diferentes “analistas opinadores”
da questão grega.
Primeira evidência:
Até 25 de Fevereiro de 2015, data da eleição do Syriza. Os dirigentes
da União Europeia entregaram aos diferentes Governos eleitos pela Grécia,
Governos ditos socialistas ou aparentados (mas na sua prática política, fieis
defensores de políticas favoráveis ás poderosas e incontroladas oligarquias
financeiras e capitalistas do país) a totalidade do dinheiro que gerou a
monstruosa dívida que deu origem à aplicação das medidas de austeridade que
incitaram o povo grego a votar no Syriza na esperança de que um partido de
esquerda pudesse estancar a hemorragia da corrupção interna e (pelo menos)
conseguisse suavizar a dura austeridade, convencendo os prestamistas da Europa
da impossibilidade de pagar nos prazos e condições exigidas, sem afectar
gravemente a própria capacidade do País para poder ir gerando riqueza para pagar
dívidas.
Segunda evidência:
Face à eleição de um governo anti-capitalista, os
prestamistas da UE julgando estar a defender os seus interesses…disseram; – alto
lá, não se pode permitir que estes “jovens inexperientes de esquerda” logrem o
menor sucesso para os seus intentos, se isso acontecer, todos os actuais e
próximos governos dos estados membros da união que nos apoiam, ficam em
dificuldades perante as oposições de esquerda. Por outro lado… nós os que
vivemos de emprestar, não podemos correr o risco de ficar sem clientes, que é o
que acontecerá se permitirmos que nos paguem “quando puderem” sem precisar de
voltar a pedir emprestado!
Quem paga, tem que necessitar voltar a pedir, se não lá se
vai o negócio!
Terceira evidência:
Os povos da Europa, a começar pelo Grego e as esquerdas
europeias, ainda não compreenderam a verdadeira natureza dos sentimentos e
maneiras de ser dos capitalistas e do capitalismo, admitindo incoerentemente
que estes “também são humanos”e, portanto, susceptíveis de uma “boa acção”!
Quarta evidência:
Lograr que a tragédia grega possa - ser mais um passo para o
lento esclarecimento da desumana coerência do capitalismo como doutrina social
para a Paz e harmoniosa governação da Humanidade -, é o melhor dos resultados a
esperar de cada acção.
PARA a esquerda solidária e anti-capitalista, o importante é
dispor de oportunidades para lutar e demonstrar ao Mundo, quem são e como agem
infalivelmente os acumuladores de capital, os defensores do Capitalismo.
A nossa solidariedade é com as lutas, sem dependências dos
resultados. Sem dependências das hipotéticas boas vontades dos capitalistas.
Não podemos depender de tácticos resultados circunstanciais,
porque dependemos, queiramos ou não, do avanço da compreensão dos povos, sobre as
razões dos capitalistas para serem nossos inimigos.
Só compreendendo-os como realmente são, será possível
vencê-los democraticamente.
Camilo Mortágua
sábado, 6 de junho de 2015
ENQUANTO O J.J. E O B.C., POR LÁ MANDAREM
ALVALADE NÃO !
Sou
sportinguista desde os meus 8 anos, desde a rua do Passadiço, já lá vão umas
oito décadas bem contadas. Pertenço à Direcção de uma Associação, Mares
Navegados, que era membro consultivo da C.P.L.P. e abandonou a sua colaboração
com essa Instituição a partir da entrada da Torcionária Guiné Equatorial
naquela organização dita “ – dos Povos de língua Portuguesa!)
Até
hoje, perdendo ou ganhando, sempre me senti orgulhoso do meu Sporting, de quem
fui associado nos anos 40 do século passado, até que a emigração me levou para
paragens longínquas.
Hoje,
dou por mim extremamente envergonhado de ser visto como apoiante de criaturas
que, pelos seus actos, não devem merecer a honra de fazer parte da História
deste clube!
Nego-me
a correr o risco de vir a ser um campeão à custa dos dinheiros (Segundo se diz)
provenientes da desumana exploração e repressão do Povo da Guiné Equatorial.
Que esse dinheiro seja necessário para pagar Jesus, (parece que ao longo da
história sempre assim foi… – “ a quem aproveita o crime ?”), porque dele virão
muitos títulos que muito irão agradar “à massa associativa” e prestigiar quem
governa, isso poderá ser motivo de alegria para muitos, para muitos outros; mas,
para mim, isso é uma profunda e inadmissível vergonha, cancro maligno que se
assolapa num organismo que se pretendia são!
Que
para poder realizar esta imoral acção, tenham que aviltar a honra, de quem
parece ter dado ao Sporting genuína e honesta dedicação, é duplicar o despudor
das afrontas e os efeitos desastrosos da mais absoluta revelação de total falta
de princípios.
Cá
por mim, dispensaria bem a ajuda deste Jesus materialista e seus ensanguentados
capitais, preferindo ver o meu Sporting numa qualquer divisão inferior do
futebol, mas orgulhosamente campeão de relações humanas e desportivas, baseadas
em princípios e valores que a todos nos dignifiquem.
Só
nós sabemos porque, enquanto lá estiverem os vampiros, não vamos mais a
Alvalade?
Camilo Mortágua
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Dias Loureiro
OU
O RAPAZ É MUITO ESPERTO
OU
OS PROFISSIONAIS DA POLÍTICA E DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
SÃO
OBJECTIVAMENTE CÚMPLICES!
Olá…ainda
bem que o vejo ! Diga lá caro amigo, -
está melhor? Tem seguido os meus conselhos?
-
tenho sim, Senhor Doutor. – Então já não mija na cama? – Há bem… sabe …lá mijar…mijo, mas já não me importo, nem eu
nem ninguém lá de casa, já se habituaram.
Esta é a história que recorrentemente me vem à memória de há dias a esta parte
O
nosso primeiro ministro, também já não se importa… pode elogiar publicamente um
amigo corrupto e comprovadamente mentiroso, vergonha e mau exemplo da classe
política, apontando-o aos portugueses como exemplo de bom gestor, que também não só
já não se importa de ser visto em más companhias, como ainda
se
dá ao cuidado de chamar a atenção pública para o facto.
A
sua grande paixão pelas frias culturas do norte, apagou-lhe da memória o
sentido de um dos mais populares adágios da nossa cultura! – “diz-me com quem Andas, digo-te quem és.”
E
desta vez, oh… incomensurável coisa nenhuma, não se tratou de ninguém da
oposição, foi ele próprio que decidiu demonstrar-nos que já pode ser sincero e
confessar o inconfessável, porque já não nos importamos. Já nos habituamos? – Eu
não!
Louvou
o seu amigo Dias Loureiro, incitou os portugueses a seguir-lhe o exemplo, e não
aconteceu nada, ou quase nada! Por assuntos muitíssimo menos importantes já os
comentadores de serviço e competentes analistas da nossa praça, têm tido com
outra veemência reacções bem mais audíveis.
O
Rapaz, logo que se deu conta da imensa escorregadela para o que poderia ser um
abismo, com a esperteza de aprendiz de
feiticeiro que lhe é peculiar, atirou cá para fora umas “memórias” com algumas
gotas corrosivas sobre a sua própria coligação, que atraiu as atenções gerais
dos “comunicadores”. Como cachorrinhos dependentes de bons tratos, fomos todos
atirar-nos ao osso, desviando-nos completamente do “bom pedaço” “Dias
Loureiro”. E pronto…já estamos habituados?
Camilo Mortágua
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