quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dias Loureiro



OU O RAPAZ É MUITO ESPERTO
OU OS PROFISSIONAIS DA POLÍTICA E DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
SÃO OBJECTIVAMENTE CÚMPLICES!

Olá…ainda bem que o vejo !   Diga lá caro amigo, - está melhor? Tem seguido os meus conselhos?
- tenho sim, Senhor Doutor. – Então já não mija na cama? – Há bem… sabe  …lá mijar…mijo, mas já não me importo, nem eu nem ninguém lá de casa, já se habituaram.

Esta é a história que recorrentemente me vem à memória de há dias a esta parte

O nosso primeiro ministro, também já não se importa… pode elogiar publicamente um amigo corrupto e comprovadamente mentiroso, vergonha e mau exemplo da classe política, apontando-o aos portugueses como exemplo de bom gestor, que também  não  só já não se importa de ser visto em más companhias, como ainda
se dá ao cuidado de chamar a atenção pública para o facto.

A sua grande paixão pelas frias culturas do norte, apagou-lhe da memória o sentido de um dos mais populares adágios da nossa cultura! – “diz-me com quem Andas, digo-te quem és.”

E desta vez, oh… incomensurável coisa nenhuma, não se tratou de ninguém da oposição, foi ele próprio que decidiu demonstrar-nos que já pode ser sincero e confessar o inconfessável, porque já não nos importamos. Já nos habituamos? – Eu não!

Louvou o seu amigo Dias Loureiro, incitou os portugueses a seguir-lhe o exemplo, e não aconteceu nada, ou quase nada! Por assuntos muitíssimo menos importantes já os comentadores de serviço e competentes analistas da nossa praça, têm tido com outra veemência reacções bem mais audíveis.

O Rapaz, logo que se deu conta da imensa escorregadela para o que poderia ser um abismo, com a esperteza  de aprendiz de feiticeiro que lhe é peculiar, atirou cá para fora umas “memórias” com algumas gotas corrosivas sobre a sua própria coligação, que atraiu as atenções gerais dos “comunicadores”. Como cachorrinhos dependentes de bons tratos, fomos todos atirar-nos ao osso, desviando-nos completamente do “bom pedaço” “Dias Loureiro”. E pronto…já estamos habituados?

Valham-nos os supremos juízes do bem e do mal, se algum dia se conseguirem entender!

Camilo Mortágua 

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