O
poder político, (também o pseudo-democrático) adquirido pelos donos do
capital, é usado como arma suprema contra quem vive do seu trabalho.
Os
donos do capital, para defender os seus interesses, passaram a preferir
as armas “democráticas.” Aquelas que sem prender formalmente as pessoas
por delitos de opinião, até lhes permite eleger os seus representantes,
desde que os escolhidos sejam quem eles querem e em quem confiam.
As
vias democráticas para impor os interesses do capital e sujeitar quem
trabalha às suas leis, começam a ser demasiado óbvias e perceptíveis aos
olhos das vítimas e, por isso, mais uma vez, os capitalistas pressentem
o perigo e cerram fileiras em defesa dos seus privilégios, daí a
propalada ostentação de firmeza e cega irredutibilidade na decisão de
querer arrebanhar, custe o que custar, o dinheiro que semearam nas
grandes sementeiras da especulação, feitas em “terras de reduzida
fertilidade”.
Nervosos,
perante as ténues ameaças que o futuro desenha, “reagem à capitalista”e
não resistirão à tentação de recorrer à força das armas e da repressão
generalizada, para tentar “controlar à nascença” as tempestades sociais
que as suas humilhações provocaram.
Ilusão!
Aos
Homens, Aos Países, às Comunidades Humanas, às Sociedades Nacionais ou
supra-nacionais, nada as empurra mais irracionalmente para a voracidade
incontrolável da Guerra do que a Humilhação. Pelos vistos, para lá
caminhamos de novo!
E
a partir do momento em que a Espiral Repressiva do Capitalismo sinta de
novo a necessidade de abandonar a capa sacrossanta da camuflagem
democrática, privando-nos também das liberdades formais… aí, (demasiado
tarde?) contra a violência despida de cinismos, toda a violência
revolucionária será de novo legítima, desta vês à escala da Europa, tem
der ser. Aí, disso não tenho dúvidas, o Povo português, a sua juventude,
estarão de novo dispostos a sacrificar as vidas, para chegar de novo à
Av. da LIBERDADE.
É imperioso obrigar os capitalistas (os lobos) a despirem os seus disfarces de cordeiros.
Desengane-se
quem avilta a dignidade humana. Mais segura, tranquila e feliz é a vida
duma família socialmente solidária, que a vida duma família muito rica
de património conseguido à custa da miséria alheia.
Camilo Mortágua
(Julho de 2015)
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